sábado, 30 de junho de 2012

O que aconteceu em ?

Ontem teve a Festa Junina do meu colégio.
A-D-O-R-E-I!!

Gostei mesmo, foi.. a melhor!!
Dancei demais..

Umas três pessoas me perguntaram a mesma coisa:

- O que aconteceu naquela festa pra você ter gostado tanto em ?? Hmm
- Ah gente, não aconteceu nada..


infelizmente..

Na verdade, eu acho que tenho um pouco de culpa por não ter acontecido nada..
Se eu tivesse pelo menos um pouco de coragem, cara de pau..de atitude,
com certeza a festa ia ser mais perfeita ainda.

E se não quisesse? Que se explodaaaa, too nem aí!!
Pá pum, acabou.

(kakaka)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pois sem vocês, eu não sou nada.

As vezes tenho a impressão de que minha vida começou realmente no ano passado.
Foi nesse ano, 2011, que eu conheci pessoas que mudaram a minha vida.

Percebi que antes desse ano, a pessoa que eu chamava de "melhor amiga", não era tão amiga assim.

Foi ano passado que conheci os amigos mais verdadeiros, as pessoas que realmente merecem esse título.

Aprendi muita coisa com eles.
Mudei muito.
Sou grata a eles, e só fiz esse post pra poder dizer de alguma forma, que amo a todos.

Pra mim, são mais que melhores amigos, são irmãos.


Foi mais rápido do que eu pensei.

Há alguns dias, eu e meu irmão brigamos.
Motivo muito bobo, vou contar..

Eu tinha acabado de chegar do colégio, fiz o que tinha que fazer e fui no Facebook rapidinho antes de começar a estudar.

Tá, fui estudar.

Campainha toca.

Fui atender, era meu irmão.
Ele entrou e saiu correndo para o quarto dele (o computador fica no quarto dele, e eu estava estudando lá, já que tem menos barulho) e eu fui correndo atrás.
Ele entrou no quarto e fechou a porta, e eu estava empurrando tentando abri-la.
E ficou nisso, ele empurra, eu empurro...

- Marcela, me deixa trocar de roupa, depois você volta.
- Tenho que pegar meu material, preciso estudar!
- Você vai voltar! É rápido.


Bobinha eu, deixei.
Ele fechou a porta e começou a rir da minha cara.
Comecei a empurrar denovo, e ele também.
Até que eu acidentalmente dei uma joelhada no vidro da porta, fazendo ele se quebrar todo.
Cortei meu joelho.
Ele ficou p@#$% comigo. Começou a xingar.
Pedi pra ele devolver meu material, ele jogou tudo no chão.
Bem em cima de todo o vidro.
Peguei e fui para o meu quarto.
Comecei a chorar.

Não sei por que estava chorando, meu joelho não estava doendo..

Queria ir para o banheiro limpar o sangue do joelho, mas estava com medo de passar..
Quando ele entrou, passei correndo.
Fiquei lá muito tempo. Muito tempo chorando.

Quando quebrei o vidro, ele disse que eu nunca mais iria usar o computador.
Acho que foi por isso que eu chorei (kakaka)

Fiquei sem falar com ele.
E mesmo já podendo usar o pc, não usei.

Hoje ele foi a uma boate, e aí começamos a nos falar normalmente.
Sempre que ele sai ele me pergunta se a roupa está boa.
E dessa vez não foi diferente.


                                   

terça-feira, 26 de junho de 2012

"Branca de Neve"

Esse foi meu apelido, até os 11 anos.
Já deve saber por que né? Dãã.
Branquela, morena, boquinha avermelhada..

Sinto saudades de quando me chamavam assim.
Mas na época odiava.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mandando um recado em grande estilo

(kakakakaka)

Ciúmes? Bipolaridade?

Quando chego no colégio animada, termino o dia pra baixo, bem.. tristonha.
Quando chego no colégio desanimada, aí depende do dia. 
Ou termina feliz, ou sem graça.

Não sei explicar o porquê da minha mudança de humor tão rápida. 

Ou sei sim. E acho que a causa dessa "mudança de humor" tem nome.
E idade. 
Endereço.
Facebook..
                                    I hope you choke..
"Eu gosto de você, já te falei isso. Na verdade, não foi eu que falei, falaram por mim, mas tudo bem também. De qualquer forma você já sabe. 
Tenho ciúmes de você.
Esse talvez seja o motivo da minha bipolaridade não existente
Eu sei que vocês são só amigos. Mas eu confesso que fico com ciúmes quando você abraça ela. Quando você brinca com ela, deita no colo dela.
Tento me acostumar. Por que eu sei que não é nada demais.
Mas é meio difícil.. mas eu vou conseguir.
Acho que é por isso que o desânimo toma conta de mim. Porquê eu te vejo abraça-la e fico pensando...

E eu ? "

                                 Facebook










Amor virtual = TRASH!

Não vou contar a história toda por que é muito longa e eu sou muito preguiçosa.
Vou logo para o final.

Tentei esquece-lo.
Não queria mais ficar sofrendo por quem não me merecia.

E ele já tinha namorada.

Bloqueei ele em tudo, MSN, Facebook, tudo.
Me esforcei durante alguns meses para tirá-lo de minha cabeça.
Quando eu realmente achei que consegui, o infeliz vem me falar que está com saudade.

Vai pra merda


E eu, bobona, não resisto e falo que também estava. Mas depois disso bloqueei ele denovo.
Agora posso afirmar, não o amo mais :)


                                 Fotos do Mural




domingo, 24 de junho de 2012

Vou ou não vou ? Droga de depressão!

Estava passando as férias de final de ano na casa da Clara.
A gente passou praticamente as férias todas na casa de praia dela.
Era muito legal.
Praia todo dia (e toda noite), aprendi a andar de bicicleta (com 12 anos), fiz novos amigos.. 
Diversão o dia inteiro.

Um dia desses, Tia Débora me pergunta se eu quero morar com ela.
Não sabia o que dizer.
Ela disse que eu podia pensar no assunto e depois falar com ela.

Acabei aceitando.

Alguns vão pensar:

"Como pode abandonar sua família? Não vai ficar com saudades? Você tem o que na cabeça?"

Calma aí, pô !

A Clara insistiu tanto, mas tanto, que eu acabei ficando. 
Mas não foi só por isso.
Queria saber como era conviver, ter uma família unida como a deles.
Uma família feliz.

No início era tudo perfeito, eu adorava aquele companheirismo todo.
Família unida no almoço.
Mas depois foi ficando diferente.. comecei a me sentir excluída.
Pensei:

"Aqui não é o meu lugar." 

"O que eu estou fazendo aqui ? "

Eu pedia permissão para tudo. Mesmo a Tia Débora sempre dizendo que eu não precisava pedir, que a casa era minha também.
Mas eu não conseguia.
Eu não me sentia um membro da família. Me sentia apenas a "convidada da Clara".
Convidada para ir brincar com ela. Na casa dela.
Mas eu não disse nada.

Esse é meu mal. Eu nunca digo nada.
Eu queria não ter papas na língua. Queria poder ter coragem, ou seja lá o que for, pra poder dizer tudo o que eu penso para eles. 

Começaram as aulas. Eu ainda estava lá.
Colégio novo. Eu estava morrendo de medo.
Já que eu não sou tão boa para fazer amigos. 
Estava me imaginando sozinha. Mesmo com a Clara dizendo que ia ficar comigo nos recreios, eu sabia que não ia, já que ela é super social e faz amigos muito rápido. Muito rápido mesmo. 
No meio do ano ela já conhecia o colégio inteiro, e eu só conhecia a minha turma. 

As provas começaram, e minha notas horríveis. 
Chorei por que o Tio Luis brigou comigo pelo 45 em inglês.
Eu juro que me esforçava.
Estudava o dia inteiro. Assim que chegava do colégio, almoçava, trocava a roupa e ia estudar. Até a noite.
Dia da prova, outro 45. Ou menos.

Não conseguia. Por mais que eu tentava, eu não conseguia me dar bem em prova nenhuma. 
Até que Tia Débora percebeu. Foi conversar comigo. 
Eu não conseguia dizer nada. Nunca. 
Apenas chorava. 
Ela sem entender nada, me abraçava, perguntava o que estava acontecendo.

"O que está acontecendo comigo ?"

Eu também me perguntava isso. 
Deduziram que eu estava em uma.. pré depressão.
Talvez por ficar muito tempo longe da minha família. Ou.. não sei.
Não sou de chorar. Mas eu nunca chorei tanto na minha vida como naquelas semanas. 

Será que eu estava daquele jeito por ver que  aquela família era tudo o que eu queria para mim, e não podia ter?
Até hoje não sei.

Decidi voltar para casa. Estava me sentindo bem melhor, ao lado da minha mãe, do meu cachorro. Da minha prima.
Minhas notas aumentaram. 
O estudo estava dando um bom resultado.

Mas como uma pessoa normal, não tirava notas altas sempre. 
Realmente, lá não era meu lugar.

                                  
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Não entendeu ?

Pra quem ta chegando no blog agora, e não está entendendo nada dessas doideiras que eu falo, caso você queira entender, alí do lado, no Menu você vai encontrar o link Sobre, ou você vai lá no meu primeiro post: Começando do ZERO  que vai estar explicando um pouco melhor.

:)

Ligação inesperada


- Alô ?


- Oi filha, tudo bem ?


- ... quem é ?


- É a sua mãe, não lembra de mim não ?


- Ah, oi... mãe   (eu cuspi esse palavra, praticamente)


- Tudo bem ?


- Tudo e com você ?


- Tô bem, você tá em casa ?


- Não, tô no colégio..


- Ah, então mais tarde eu te ligo pra combinarmos de nos encontrar.


- Tá bom.


- Beijos, fica com Deus.


- Tchau.


Chamadas Recebidas > Número dela > Opções > Adicionar a lista de bloqueio.

Sutilmente

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste.
Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce
Mas quando eu estiver morto,
suplico que não me mate, não
dentro de ti.

Um anjo ?

No post anterior, eu falei da Clara, que é minha amiga até hoje.
Nesse, vou falar da mãe dela.

É uma pessoa muito boa. Inteligente. Muito esperta, engraçada, risonha...
Eu amo muito ela.
Já me ajudou muito.
E ainda ajuda.

Ela paga meu colégio desde a 3 série. Nunca reclamou.
Sempre me dediquei para tirar boas notas, afinal, não vou fazer ela gastar o dinheiro dela comigo, se eu não recompensá-la de alguma forma.
Eu tiro notas boas.
Mas também tiro notas ruim, isso é normal.
Não sou nota 10, mas também não sou 0. Digamos que.. 5

Se não fosse por ela, eu não seria o que sou hoje.
E se não fosse por ela eu nunca conheceria esses meus amigos. 
Meus amigos de verdade.

Uma nova amiga

Há 10 anos atrás, estava eu sentada no sofá da sala da minha vó.
Solitária.
Entediada.

Até que meu padrinho (?) chegou, chamava ele de dindo Victor.
Ele estava indo na casa de uma amiga dele, não sei o que ele ia fazer lá.
Perguntou se eu queria ir junto, e fui.

Quando chegamos, conheci a Débora, a amiga do meu dindo.
Ela tinha uma filha, a Clara, que era 1 ano mais nova que eu.

Fui brincar com a Clara enquanto meu dindo conversava com a Débora.
A menina me mostrava a casa toda, e eu estava até meio tonta de tanta coisa que eu via ao mesmo tempo.
Muitas Barbies, muitos brinquedos.
Ela tinha o castelo da Barbie Lago dos Cisnes!! Que máximo!

Meu sonho era ter a casa da Barbie. Sempre pedia de natal.
E a cada ano que se passava lançavam uma casinha nova, e mais moderna.
Mas eu nunca ganhei.

Eu sei que agora eu já tenho 14 anos, já não brinco mais de boneca, mas eu não iria me importar se me dessem uma casinha no natal..

A Clara tinha tudo! Tudo que eu queria!
Era super mimada, mas eu gostei dela.

Ficamos amigas.
Eu ia para a casa dela todo final de semana, ela sempre me chamava.

Foi assim durante alguns anos.
Até hoje na verdade.
Ainda nos falamos, estudamos juntas, inclusive já morei com ela.
Mas essa história é mais pra frente.








Fã número 1 da... minha prima!

Sempre AMEI a minha prima (irmã da Ju).
Amei mesmo!
Me espelhava nela. Sempre achei ela linda, e ainda acho.

Quando eu era pequena eu era meio doida jura? daí quando ela vinha na minha casa com a Ju, eu guardava fios de cabelo dela, colava na minha agendinha, queria uma impressão digital dela!

E consegui.
Quer dizer, para mim a impressão tava alí.

Beth pequena, devia ter uns 12 anos

         
Beth grande, 19 aninhos *o*


sábado, 23 de junho de 2012

Por que, pai ?

Meu pai sempre foi um cara bonito. 
Quando eu nasci ele ainda era muito jovem, devia ter uns 20 e tantos anos.
Não me pareço muito com ele. 
Ou pareço ?  I don't know..
Diziam que eu parecia com a minha dinda..enfim.

Meu pai sempre fez muita merda, e ele tinha TUDO pra dar certo na vida.

Ele começou a fumar com 14 anos. E por más influências acabou se viciando em drogas também. 
E agora vocês falam:

"Más influências não é desculpa, cada um faz o que quer."

Bom, eu acho que, SIM, cada um faz o que quer.
Mas vai dizer que você tomou essa decisão sozinho ? Resolveu se viciar e pronto? Mesmo sabendo de todos os riscos ? Porque o que menos falta por aí são campanhas dizendo pra você sempre rejeitar as drogas quando te oferecerem. 
Pois é, se te oferecem, é por que estão te influenciando, né?

Meu pai começou a andar com "gente que não presta" e se deixou levar pelas drogas. Triste isso.

Mais triste ainda é ter que acordar todo dia de manhã com alguém gritando, xingando Deus e o mundo, reclamando de tudo, e de nada ao mesmo tempo. 
Por que? Adivinhem..

Pior ainda é ter que ver seu pai chorando, por achar que está sozinho no mundo. Que não há mais em quem confiar.
Que a própria mãe o julga. Que ela não o ama.

E com os olhos ardendo, cabeça doendo, de tanto segurar essas malditas lágrimas, lá vou eu abraçá-lo.
Confortá-lo. 
E aí, eu escuto:

"Você é a única que gosta de mim"

Não consegui segurar.
E chorei.

Ele me pede água. Vou buscar, e lhe entrego. Digo que tenho que entrar, pois tenho que estudar. Mas o que eu vou fazer mesmo, é me jogar na cama, agarrar meu travesseiro, e chorar. 

É muita pressão psicológica pra uma menina de 13 anos. 
Ver seu pai gemendo de dor. 
Ver seu pai quase morrendo
Isso tudo porque não soube cuidar de si mesmo. Não tomou seus remédios pra diabétes.

Se imagine no meu lugar. O que você faria ? 

Não sabe como é ruim, ver uma pessoa que você ama sofrendo, e não poder ajudar.
Ver que seu abraço não serviu pra muita coisa.




Eu te amo, pai.
            

Eu não odeio ela.

Vim deixar claro aqui, que eu não odeio minha tia :)
Não sei o que vão pensar, do jeito que eu falo dela deve parecer que eu odeio ela com todas as minhas forças.
Mas não. Ao contrário!
Eu não sou rancorosa, e ADORO a minha tia!

Amo ela!
Amo mesmo!!
É sério!!!!!

Ela é uma linda =3

Vovô Barbudo

Annnw meu vovô :L

Ele sempre desenhava pra mim, eu só observando, ia aprendendo tudo.
Ele me ensinou a desenha uma estrela, sem ter que fazer aqueles traços todos.
Ele me ensinou a pintar.

Eu sempre ia para a casa do meu avô só pra desenhar com ele. Lá no quintal tinha um pé de uva. Só que ficava no teto! Era o máximo. Eu adorava subir a escada para poder pegar as uvas.
Comia uva o dia inteiro com ele.

Lá também morava minha dinda. E minha outra tia. E minha bisa. E uns primos.

Lembro do dia que meu avô disse que ia fazer uma Cinderela gigante pra mim.
Mas ele adoeceu, teve que ir pro hospital.
Ficou internado.
Fazia muito tempo que eu não ia lá na casa dele. Estava com muita saudade.
E queria minha Cinderela.

Meu avô tinha diabétes, teve que amputar uma perna, mas pelo que eu me lembro, amputaram a perna errada   :S

Depois de algumas semanas ele faleceu. Nunca mais voltei lá, nunca mais cresceu a uvinha que gostava.
E eu fiquei sem a minha Cinderela.


Vovô barbudo e gasparzinho :)





Minha única amiga

Minha prima sempre foi minha única amiga. Todo final de semana eu ia ansiosa para a casa dela, passávamos o dia inteiro brincando.

Eu ia lá, mesmo sabendo que minha tia ia falar alguma coisa de mim.
Falar do jeito que meu cabelo estava arrumado, da minha roupa..

Mas como sempre, não me importava. Na verdade, para mim ela estava falando grego. Ou a linguagem do "blá blá blá" , por quê eu só pensava em brincar com a Ju.

E foi assim durante anos.
Era minha única amiga.

eu e ju s2

Posso ser eu mesma? Obrigada.

Desde pequena me julgavam.

A mais burra.
A mais feia.
A que não fazia nada da vida.
A que não ajudava a mãe em nada.
A preguiçosa.
A tudo. A ruim em tudo.

Nunca liguei, ao contrário. Nem me importava, e não fazia nada para mudar a opinião deles.
Essas pessoas que falavam isso de mim, são da minha família.
Minha tia, minha vó. Parecia que não gostavam de mim.

Lembro que quando ia sair com minha mãe, gostava de me arrumar, me emperequetava toda, normal né, era uma criança, não tinha noção do que é estar bem vestida ou mal vestida. Só queria me divertir.
Sempre antes de sairmos, passávamos na casa de minha vó (nossa vizinha) para avisarmos que estávamos indo, e quando minha tia me via, logo falava:

- Nossa, parece até uma árvore de natal


É sério, eu não ligava. Ia pro parquinho feliz da vida.
Devo ter sido mais feliz na infância do que a filha dela.

Começando do ZERO!

A muito tempo tenho vontade de criar um blog para desabafar, falar com mais pessoas, ou comigo mesma sobre essa minha vida nada perfeita.

Vou começar contando os acontecimentos passados, até eu chegar aos acontecimentos recentes da minha vida. E para começar, acho melhor eu explicar  o início de tudo, né?

Há 14 anos atrás, eu nasci. Filha de uma mãe desnaturada, que inventa uma desculpa qualquer para não assumir o compromisso de cuidar de sua própria cria. 

Fui morar com meu pai, minha vó ( a que eu chamo de mãe ), minha bisavó ( que eu chamo de vó), meu bisavó ( o que eu chamo de vô ), minha tia, meu tio ( que eu chamo de irmão) minhas primas e o zé, o pai do meu tio.
Confuso? Nem tanto.

Mas pode crer, é difícil pra caramba ter que explicar isso pras minhas amigas sempre.

Como eu disse mais acima, minha "mãe" ( a que eu vou passar a chamar de Maria, já que não a considero minha mãe) enfim, a Maria me abandonou, por falta de responsabilidade. E desde pequena, sempre que eu perguntava dela para a minha mãe ( minha vó ), ela apenas dizia que Maria não pode cuidar de mim, pois tinha que trabalhar. 

Eu acreditava.

E continuei a acreditar, até que uma criatura divina que começou a cuidar de mim, me abriu os olhos. Mas essa história é mais pra frente.